Quando você clica em “Operação Fronteira”, talvez espere mais um daqueles filmes de ação onde os caras durões arrasam sem suar a camisa. Mas, prepare-se para ser surpreendido! Desde o primeiro clique, Ben Affleck e Oscar Isaac te arrastam para um turbilhão emocional que é qualquer coisa, menos genérico.
A trama é uma delícia para quem adora um bom dilema moral embrulhado em explosões e tiroteios. Imagine só: um bando de ex-soldados transformados em ladrões planejando o último grande golpe que os colocará na aposentadoria tranquila.
Só que, claro, nada é tranquilo quando você decide roubar um dos maiores narcotraficantes do mundo. E é aqui que “Operação Fronteira” brinca com nossas expectativas como um gato com um novelo de lã.
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Affleck, nosso querido Batman (sem capa desta vez), é Tom “Redfly” Davis, o cérebro por trás da operação com uma camada de desespero tão espessa que você quase pode tocá-la. Affleck entrega cada linha com um peso que te faz questionar se ele está prestes a salvar o dia ou desmoronar.
E então temos Oscar Isaac, o eterno Poe Dameron de “Star Wars”, que aqui deixa as estrelas para trás para se embrenhar na selva como Santiago “Pope” Garcia. Isaac é pura energia, um líder nato que consegue ser tanto o coração quanto o punho de ferro do grupo.
Sua química com Affleck? Elétrica. Juntos, eles não estão apenas roubando a cena; eles estão demolindo cada pedacinho dela.
Dirigido por J.C. Chandor, um mestre em contar histórias intensas e complexas, “Operação Fronteira” é um filme que se recusa a ser apenas mais uma história de roubo.
Chandor nos dá personagens repletos de falhas, mas incrivelmente humanos, lutando contra inimigos externos e demônios internos, tornando difícil não torcer por eles, mesmo quando suas escolhas são questionáveis.
Visualmente, o filme é um deleite. Das selvas fechadas às montanhas nevadas, cada cena é um banquete para os olhos, complementado por uma trilha sonora que mantém você na ponta da cadeira.
Mas, no fim das contas, o que realmente faz “Operação Fronteira” brilhar são as performances de Affleck e Isaac. Eles nos dão uma aula de como levar um thriller de ação para o próximo nível, mostrando que, mesmo em meio ao caos, a verdadeira batalha é sempre interna.
Portanto, se você está procurando por uma viagem cheia de ação, drama e uma pitada de humanidade, “Operação Fronteira” é sua passagem só de ida. Não é todo dia que um filme consegue ser tão brutamente honesto e irresistivelmente envolvente.
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Fonte: METROP
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