A britânica Lois Walker, 38 anos, sofria de dores estomacais intensas por cerca de um ano antes de dar à luz. Seus sintomas foram ignorados e diagnosticados como sintomas de ansiedade, síndrome do intestino irritável e até mesmo hipocondria, após ir ao hospital diversas vezes devido às dores.
A mãe de 3 filhos alega que das inúmeras vezes que havia ido ao hospital, nunca teve seus sintomas investigados a fundo, e, devido a já ter tratado de um câncer de pele, ela suspeitava que esse poderia ser um possível diagnóstico, expressando preocupações de sintomas da doença.
“Eu já sofria de câncer de pele, então disse ao meu médico: ‘Você não acha que eu poderia ter câncer?’, e ele disse: ‘Ah, não, é só você envelhecer e o corpo não funciona tão bem”
Walker alega que havia passado mal pela primeira vez em julho de 2020, notando um inchaço ao redor de seu diafragma, e, em dezembro, descobrira sua gravidez, que segundo ela, conforme o avanço, aumentava sua dor abdominal.
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“Eu não conseguia lidar com essa dor, e quanto mais a gravidez avançava, mais excruciante ela se tornava. Chegou ao ponto em que eu não conseguia andar ou comer. O médico disse que eu pesava o mesmo que pesava 12 meses antes e, a essa altura, estava grávida de nove meses — e isso não parecia soar nenhum alarme”, contou Lois.
Lois teve de ser internada para o tratamento da dor, chegando até a receber morfina.
Ao realizar novos exames, os médicos encontraram uma massa atrás de seu útero, e foram forçados a adiantar o parto para o dia seguinte, e em 3 de setembro de 2021, ao entrar em trabalho de parto com seu terceiro filho, Ray, o médico viu que provavelmente tratava-se de câncer.
Após o parto, a equipe médica encontrou uma série de tumores nos ovários, no revestimento do abdômen e nos gânglios linfáticos de Lois, todos em estágio quatro, o nível mais avançado da doença, quando não há mais chance de cura.
A britânica acusou um hospital de negligência devido aos sintomas que foram ignorados.
“Meu fígado se fundiu ao meu diafragma, então isso teve que ser cortado. Minha bexiga se fundiu na parte de trás do meu útero, então isso teve que ser cortado, e meus ovários se fundiram. Então eu tive a notícia devastadora de que [o câncer] também está nas minhas entranhas, meu estômago e meu fígado”, contou a mulher.
Apesar de passar por quimioterapia logo após receber o diagnóstico, Lois descobriu que seu câncer havia se espalhado e seria terminal.
“Sinto que poderia ter sido descoberto mais cedo, para não ter esse diagnóstico tardio — e estou deixando três filhos”, desabafou.
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Fonte: R7
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