Amei-te sem saberes
No avesso das palavras
na contrária face
da minha solidão
eu te amei
e acariciei
o teu imperceptível crescer
como carne da lua
nos nocturnos lábios entreabertos
E amei-te sem saberes
amei-te sem o saber
amando de te procurar
amando de te inventar
No contorno do fogo
desenhei o teu rosto
e para te reconhecer
mudei de corpo
troquei de noites
juntei crepúsculo e alvorada
Para me acostumar
à tua intermitente ausência
ensinei às timbilas
a espera do silêncio
– Mia Couto, em “Raiz de Orvalho e outros poemas”. Lisboa: Editorial Caminho, 1999.
Bill Gates já havia apontado, lá em 2017, três áreas que definiriam o futuro do…
Ela está presente em muitos lares, principalmente nos dias mais úmidos ou chuvosos, e promete…
Um novo relatório do governo japonês lançado nesta semana elevou o nível de preocupação com…
Muitos espectadores têm se surpreendido com a série em quatro episódios chamada Adolescência. Ao contrário…
No fim de 2024, um filme de suspense inesperado começou a chamar atenção no catálogo…
Você segue uma alimentação equilibrada, vai à academia com frequência e mesmo assim nota que…