Sean Porter embarcou em uma missão desafiadora. Encarregado de um grupo de jovens infratores no Kilpatrick, um centro de detenção juvenil situado nas montanhas de Santa Mônica, no oeste do condado de Los Angeles, Porter lidava com a recorrência de jovens que retornavam ao crime, ao centro de detenção, ou que adentravam o sistema prisional ao atingir a maioridade, ou, em casos extremos, encontravam um destino trágico. Com coragem e determinação, ele prosseguiu com um programa de reeducação através do esporte que tornou o Kilpatrick conhecido globalmente.
O time de futebol americano do centro, os Kilpatrick Mustangs, foi a prova tangível da eficácia desse programa, retratado no filme “A Gangue está em Campo”, de Phil Joanou, que detalha as fases dessa iniciativa liderada por Porter, um homem de boas intenções lutando para mudar o curso de adolescentes de diversas origens étnicas, dando uma nova perspectiva sobre suas vidas.
Leia Também: Um dos romances mais arrebatadores da história do cinema agora está na Netflix
Dos 120 mil jovens encarcerados nas 52 unidades federativas dos Estados Unidos, 75% acabam reincidindo no crime. Esses jovens vagueiam por ruas desertas, à procura de oportunidades para o crime, envolvendo-se em tráfico de drogas, roubos ou ataques a transeuntes, o que frequentemente resulta em tragédias. É nesse contexto que Porter se destaca, narrando de maneira íntima como descobre as histórias de vida de seus pupilos, sobreviventes de negligência familiar, abusos e adversidades.
A cinematografia de Jeff Cutter ilustra visualmente os relatos de Porter, destacando suas preocupações genuínas sobre o futuro desses jovens, muitos dos quais mal experimentaram a vida antes de se perderem. O filme apresenta performances marcantes, como a de Jade Scott Yorker, e embora o roteiro de Jac Flanders e Jeff Maguire limite o potencial dos atores, David V.
Thomas se destaca no desfecho, justificando seu comportamento distante ao longo da trama. O supervisor da unidade intervém em situações críticas, proporcionando a Porter a oportunidade de se conectar individualmente com os jovens, em um papel semelhante ao de um pai preocupado com um filho rebelde.
Dwayne Johnson, cuja reputação em Hollywood cresceu gradualmente, entrega momentos de destaque no filme, provando sua versatilidade além de sua imagem associada a grandes produções como “Velozes e Furiosos” (2001).
O filme destaca as estratégias de Porter para persuadir as autoridades sobre as necessidades dos internos do Kilpatrick, mas o cerne está no dilema moral envolvendo Weathers no terceiro ato, quando os Mustangs estão no auge de sua jornada, uma narrativa que ecoa questões morais semelhantes às apresentadas em “A Noite nos Persegue” (2018) pelo cineasta indonésio Timo Tjahjanto, doze anos após o lançamento do filme.
Leia Também: Após 4 anos longe da atuação, Michael Fassbender volta com tudo em filmaço de ação da Netflix
Compartilhe o post com seus amigos! 😉
Fonte: DDS
Uma tradição que vai além da religião O Natal une tradições religiosas, festas em família…
Se está planejando uma viagem para conhecer as paisagens da Itália, este artigo é para…
Num mundo onde o conteúdo visual reina supremo, a capacidade de transformar imagens simples em…
Nem sempre é fácil encontrar um filme que equilibre romance, humor e leveza sem cair…
Imagens com ilusões de ótica sempre conseguem capturar a atenção de quem gosta de desafios…
Em dezembro, a Netflix se prepara para apresentar mais uma produção original que promete mexer…