Em 2024, a vida de João Dias, um médico brasileiro, virou de cabeça para baixo quando uma busca por documentos para obter a cidadania portuguesa trouxe à tona um segredo que mudaria tudo: ele havia sido adotado ilegalmente.
O que começou como uma tentativa de explorar suas origens europeias se transformou em uma jornada para entender a própria história.
João cresceu em Guarapuava, Paraná, e sempre suspeitou que algo não encaixava em sua origem. Seus pais negavam qualquer indício de adoção, e a vida seguiu. Depois de se formar em medicina e se mudar para Curitiba, ele decidiu buscar a cidadania portuguesa em 2023.
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Foi então que documentos começaram a revelar contradições. A certidão de casamento de seus pais mostrava que sua mãe era divorciada, ao contrário do que sempre dissera, e havia mentido até mesmo sobre a idade.
As desconfianças levaram João a confrontar os pais, mas eles se recusaram a fazer um exame de DNA. Decidido a encontrar respostas, ele compartilhou sua busca nas redes sociais.
Foi através de mensagens de estranhos que surgiram as confirmações: João era adotado, e a adoção havia ocorrido de forma ilegal. A revelação veio da própria tia paterna, que admitiu ter incentivado a adoção anos atrás.
Com a ajuda de testes genéticos, João rastreou parentes biológicos. O cruzamento de dados o levou ao nome de um possível bisavô e, a partir daí, a um homem que confirmou ser irmão de seu pai biológico.
O DNA não deixou dúvidas. O pai, que morava no Rio Grande do Sul, revelou detalhes de sua relação com a mãe biológica, Lucinéia, que vivia em Apucarana.
O reencontro com a mãe foi emocionante. Ana Maria, a avó de João, relembrou o momento doloroso em que Lucinéia foi pressionada por uma enfermeira a entregar o bebê a um casal. Lucinéia, por sua vez, carregou a culpa durante décadas, acreditando ter vendido o próprio filho. Quando João surgiu, o impacto foi tão grande que a emoção tomou conta.
João decidiu ressignificar sua história. Ele anunciou a intenção de alterar seu nome, rejeitando o sobrenome que associava à mentira que marcou sua infância. Apesar do trauma, fez questão de destacar que adotar é um ato nobre, mas esconder a verdade é uma violência.
Os pais adotivos, por meio de um advogado, alegaram que o segredo foi mantido por medo de perder o amor do filho. Eles reforçaram que acolheram João sem saber de sua origem ou das circunstâncias ilegais de sua adoção.
Hoje, João busca justiça e conscientização sobre adoções ilegais, levantando uma discussão importante: a verdade sobre nossas origens é um direito que nunca deveria ser negado.
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