A Netflix encerra 2024 com um lançamento polonês que já está dando o que falar. As Cores do Mal: Vermelho, dirigido por Adrian Panek, adapta o livro homônimo de Małgorzata Oliwia Sobczak e entrega um thriller intenso, cheio de camadas emocionais e visuais.
Usando o vermelho como elemento central da narrativa, o filme explora paixões, mistérios e as tensões de uma sociedade corrompida pela violência e pela ganância.
O enredo é centrado em Monika, interpretada pela promissora Zofia Jastrzebska. A personagem é introduzida como uma jovem carismática, com um espírito indomável que logo a coloca em situações perigosas.
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Quando ela entra em uma boate ao lado de Mario (Jan Wieteska), sua confiança a faz chamar a atenção do gerente local. O que parece o início de uma aventura emocionante logo dá uma guinada sombria, e a trama atinge seu ponto de virada quando o corpo de Monika é encontrado em uma praia. A partir daí, o filme embarca em uma busca implacável por respostas.
A investigação principal é conduzida por Leopold Bilski (Jakub Gierszal), um promotor que se recusa a ser cúmplice da corrupção generalizada em seu ambiente de trabalho. Ele rapidamente percebe que o caso de Monika tem ligações inquietantes com outro crime cometido 15 anos antes.
Paralelamente, Helena (Maja Ostaszewska), mãe de Monika, decide iniciar sua própria busca por justiça, enfrentando ameaças e obstáculos para entender o que realmente aconteceu com sua filha. As duas investigações acabam se entrelaçando em uma rede de intrigas que revela mais do que o esperado.
A narrativa de Adrian Panek é instigante não apenas pelo tema, mas também pela forma como a história é contada. As cenas não seguem uma linha cronológica convencional, e as revelações são distribuídas estrategicamente, mantendo o público constantemente atento.
Monika, antes apresentada como uma jovem cheia de vida, é gradualmente revelada como uma vítima do perigoso Kazar (Przemyslaw Bluszcz), um traficante que simboliza a crueldade e o controle. Sua trajetória é marcada tanto pela resistência quanto pela tragédia.
Visualmente, o filme é um espetáculo. O uso do vermelho vai além de ser apenas simbólico; ele permeia a narrativa, destacando emoções e conflitos internos dos personagens. A cinematografia captura com maestria o contraste entre o glamour das boates e a escuridão dos ambientes externos, adicionando uma camada de tensão à experiência.
Outro ponto alto são as atuações. Zofia Jastrzebska transmite intensidade e fragilidade na medida certa, enquanto Jakub Gierszal traz um senso de justiça palpável ao promotor Bilski. A direção cuidadosa de Panek equilibra momentos de ação com reflexões mais profundas sobre moralidade e escolhas em um mundo imperfeito.
Disponível na Netflix, As Cores do Mal: Vermelho é um convite a explorar os limites da verdade e as sombras da sociedade!
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