Após o falecimento de Alain Delon, no último domingo, aos 88 anos, a família do ator tomou uma decisão contrária ao seu desejo de sacrificar seu cão, Loubo, um pastor-belga-malinois.
A Fundação Brigitte Bardot, conhecida pela defesa dos direitos dos animais, anunciou que o cão “não será sacrificado” para acompanhar o ator em seu túmulo, conforme era o desejo de Delon.
Em uma publicação na plataforma X, a fundação tranquilizou aqueles preocupados com o destino de Loubo: “Não se preocupem com Loubo! Muitos de vocês nos enviaram mensagens sobre o futuro de Loubo, o cachorro de Alain Delon.” A entidade, presidida por Brigitte Bardot, confirmou que a família do ator assumirá os cuidados do animal, garantindo que ele terá um lar.
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O desejo de Delon de que Loubo o acompanhasse na morte foi expressado em uma entrevista de 2018. Na ocasião, o ator revelou: “Se eu morrer antes do meu cão, pedirei ao veterinário que partamos juntos. Prefiro isso a saber que ele poderá morrer na beira do meu túmulo com tanto sofrimento.”
Apesar disso, várias associações de proteção animal se manifestaram contra a ideia de eutanásia, ressaltando que Loubo está saudável e merece continuar sua vida.
A Fundação 30 Milhões de Amigos informou que Loubo está em boas condições de saúde, e a SPA France se ofereceu para acolher o cão, caso necessário, e encontrar uma nova família para ele. Na França, a eutanásia de animais por conveniência não é regulamentada, ficando a critério do veterinário decidir se a prática deve ser realizada ou não.
Apesar da polêmica envolvendo o pedido de Delon, as associações de proteção animal destacaram o amor que o ator tinha pelos seus animais.
Ao longo de sua vida, Delon teve mais de 50 cães, sendo 35 deles enterrados em sua propriedade em Douchy, Loiret. Alain Delon, além de ser um amante dos animais, também era um crítico fervoroso das touradas.
O funeral de Alain Delon está previsto para o meio da semana em Douchy, onde ele será sepultado ao lado de seus familiares e de seus amados cães.
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