Brasileiro que jura ser descendente de Cristóvão Colombo pode ser preso após enganar hotel de Nova York por 5 anos
Brasileiro que jura ser descendente de Cristóvão Colombo pode ser preso após enganar hotel de Nova York por 5 anos

No coração de Manhattan, em Nova York um caso insólito desafia o entendimento comum sobre moradia, leis de aluguel e, acredite se quiser, descendência histórica. Mickey Barreto, um brasileiro de 49 anos, autoproclamado descendente de Cristóvão Colombo, está no centro de uma polêmica que o coloca na iminência de enfrentar a justiça.

Por cinco anos, Barreto fez do hotel New Yorker, localizado na Oitava Avenida, sua residência sem pagar mais que a diária inicial de cerca de R$ 1.000, aproveitando-se de uma brecha legal. Mas, o que inicialmente parecia ser uma astúcia sem igual, agora ameaça levar Barreto para trás das grades.

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Suposto Descendente de Cristóvão Colombo

Em junho de 2018, Barreto chegou ao New Yorker, um edifício que, na época de sua inauguração em 1930, se gabava não só de ser o maior hotel de Nova York, mas o segundo maior do mundo.

Sua chegada ao quarto 2565, com uma vista parcialmente bloqueada da vibrante cidade, marcaria o início de uma estadia que se estenderia muito além do previsto.

Numa cidade onde o espaço é um luxo e a busca por um lar acessível é uma verdadeira batalha, Barreto parecia ter encontrado a solução definitiva.

A sagacidade de Barreto veio à tona quando, com a ajuda de seu companheiro, Matthew Hannan, ele descobriu uma peculiaridade na Lei de Estabilização de Aluguéis de Nova York.

Esta lei, pouco conhecida por muitos, oferecia a possibilidade de um hóspede de hotel tornar-se um residente permanente, desde que cumpridos certos critérios. Armando-se dessa informação, Barreto desafiou o New Yorker, reivindicando seu direito de permanecer como residente sem custo adicional.

Esse episódio incomum ganha ainda mais cor com a obsessão de Barreto por sua linhagem familiar. Ele afirma ter raízes que remontam a Cristóvão Colombo, através de conexões com a realeza portuguesa.

Essa busca por identidade parece ser um pilar central na vida de Barreto, que dedicou horas a fio em seu quarto do hotel a desvendar sua árvore genealógica. Esse interesse pela história familiar é um aspecto marcante de sua personalidade, revelando um indivíduo complexo, com forte apego às suas origens e uma disposição para desafiar o status quo.

O embate legal entre Barreto e o New Yorker se tornou um caso emblemático, ilustrando não apenas as peculiaridades das leis de habitação de Nova York, mas também a determinação de um homem em buscar seu lugar ao sol na metrópole.

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Barreto, que migrou do Brasil na década de 1990, sempre se destacou por seu intelecto e agora usa sua astúcia em um jogo de gato e rato com as autoridades e a gestão do hotel.

A disputa levou Barreto a explorar a fundo as leis locais, culminando em um processo onde ele alegou ser vítima de despejo ilegal. Surpreendentemente, a decisão inicial do tribunal favoreceu o brasileiro, permitindo-lhe permanecer como residente permanente.

Essa vitória, no entanto, pode ser temporária. À medida que o caso se desenrola, crescem as complicações legais e as possíveis consequências para Barreto.

Este caso único toca em questões sensíveis sobre moradia, justiça e identidade. O que começou como uma astuta manobra legal evoluiu para uma complexa batalha jurídica, colocando em cheque não apenas as leis de aluguel de Nova York, mas também a própria noção de direito e pertencimento.

Enquanto Mickey Barreto luta para manter seu quarto no New Yorker, a cidade e o mundo observam, fascinados, o desenrolar de uma história onde passado e presente se encontram, desafiando as convenções a cada turno.

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Fonte: CDP

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Gabriel tem 24 anos, mora em Belo Horizonte e trabalha com redação desde 2017. De lá pra cá, já escreveu em blogs de astronomia, mídia positiva, direito, viagens, animais e até moda, com mais de 10 mil textos assinados até aqui.