Em um inesperado retorno às tendências da moda na China em 2023, os “facekinis” estão ressurgindo como um acessório popular em meio a uma onda de calor avassaladora no país.
Lá, as temperaturas estão ultrapassando 35°C, com sensação térmica ainda maior. Nas áreas desérticas do país asiático, geólogos registraram uma temperatura de superfície do solo a 80°C.
Os inusitados facekinis, originalmente desenvolvidos na China, capturaram a atenção do mundo por sua peculiaridade e funcionalidade distintas.
Desenhados para proteger o rosto e o pescoço da exposição intensa ao sol, os facekinis tornaram-se um fenômeno cultural único, refletindo a preocupação crescente da população chinesa com a saúde da pele.
A tendência do momento vai além dos acessórios usuais. Tanto moradores quanto turistas do país estão adotando uma variedade de soluções inovadoras para enfrentar o intenso calor.
Entre elas, destacam-se as mangas removíveis, que oferecem proteção aos braços, jaquetas leves confeccionadas com tecido resistente aos raios UV, e até mesmo chapéus equipados com sistemas de ventilação integrados.
Nos últimos meses, houve um impressionante aumento no interesse por roupas com proteção solar, com um notável crescimento de 136,8% no volume de pedidos entre os meses de maio e junho. Em 2023, esse aumento foi ainda mais significativo, com o valor dos pedidos atingindo sete vezes o montante registrado no ano anterior.
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Um acontecimento que chamou a atenção foi a exibição, na televisão estatal chinesa, de um termômetro colossal de 12 metros de altura, atraindo turistas que não resistiram em tirar inúmeras selfies.
Esse termômetro exibia uma impressionante temperatura de 80°C, marcando a temperatura das famosas Montanhas Flamejantes, localizadas em Xinjiang.
Para adicionar aos alarmantes sinais climáticos, a Organização Meteorológica Mundial relatou que junho deste ano registrou a média global mais quente da história, e essa tendência se mantém para o mês de julho.
As evidências reforçam a necessidade de buscar soluções e medidas para enfrentar os desafios impostos pelo aquecimento global.
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Fonte: O Tempo
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