Suzane ficou mais de 20 anos, condenada pela morte dos pais. Recentemente, ela recebeu o benefício da progressão da pena para o regime aberto e passou a chamar a atenção de muitos por criar um “ateliê de costura” e colocar à venda peças confeccionadas por ela, o “Su Entre Linhas“.
Há 4 dias ela criou um perfil no ar no Instagram, que já conta com quase 18 mil seguidores. Mas o que de fato chamou a atenção foi o surgimento de pessoas que, ao indagarem o preço dos produtos, queriam que estes fossem autografados por Suzane. O pedido de autógrafo foi negado.
“Vendem peças autografadas pela Su?”, perguntou um seguidor. “Não. Não há razão e nem sentido. O ateliê é uma loja de produtos manuais como qualquer outra”, respondeu a administradora da página, identificada como Josiely, na noite desta quarta-feira.
Outra seguidora foi além. Afirmou que pagaria por um autógrafo dela. “A ‘Su Entre Linhas’ é uma loja de produtos artesanais como qualquer outra. Não existe razão nem sentido para nenhum tipo de ‘assinatura’ ou ‘autógrafo’. Suzane confecciona peças. Nada mais”, respondeu a administradora da página.
Nas publicações do perfil, Suzane recebeu inúmeros comentários de apoio à iniciativa da criação do ateliê que, segundo informado por Josiely, tem todas as peças (como carteiras e sandálias personalizadas) produzidas pela ex-detenda.
A existência de pessoas que não só pedem autógrafo, como insistem em até remunerar tal assinatura é, de fato, um claro sintoma dos tempos atuais, quando a pessoa é celebrada e até cultuada por sua notoriedade social, por ser amplamente conhecida, mesmo que tal evidência tenha ocorrido pela prática de um crime tão bárbaro quanto o de Suzane.
Ainda bem que, aparentemente, Suzane não cedeu ao “assédio dos fãs”.