No país de Xueli, a condição genética é vista como uma maldição. O albinismo tem como caraterística a perda completa ou parcial de melanina e deixa a pessoa sensível aos raios solares.
No orfanato, a menina foi batizada com o nome de Xueli – Xue significa neve e Li, bonita. Hoje com 16 anos, Xueli foi adotada quando tinha 3 anos e ganhou uma nova vida com seus pais adotivos na Holanda.
“Minha mãe dizia que não havia nome mais perfeito para mim, porque pensava que era importante manter uma referência às minhas raízes chinesas”, afirma
Com uma beleza única, não demorou para Xueli fazer seu primeiro trabalho como modelo. Aos 11 anos, foi chamada para participar de uma campanha chamada Imperfeições perfeitas, em Hong Kong.
Desde então, Xueli não parou mais de modelar, liderando campanhas de designers e estilistas famosos, e indo parar nas páginas da edição de junho da Vogue Itália de 2019.
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Xueli não esquece do passado, mas vê na modelagem um meio de conscientização sobre o albinismo.
“Na modelagem, parecer diferente é uma bênção, não uma maldição, e me dá uma plataforma para aumentar a conscientização sobre o albinismo”, contou.
“Eu quero mudar o mundo. Quero que outras crianças com albinismo, ou com qualquer forma de deficiência ou diferença, saibam que podem fazer e ser o que quiserem”, concluiu.
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Fonte: SNB
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