Mia Couto fala sobre “A sociedade do efêmero”

Para Mia, vivemos um tempo em que nos foi amputado tanto o passado quanto o futuro.

Para ele, “o nosso tempo é hoje um bicho que só tem pescoço.

Comeram-lhe a cabeça e arrancaram-lhe a cauda”. Isso se dá, segundo Mia, por vivermos numa “sociedade do efêmero”, submetida ao mercado, na qual estamos submergidos num tempo que nunca é nosso.

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Nasceu na Beira, Moçambique, em 1955. Foi jornalista. É professor, biólogo, escritor. Está traduzido em diversas línguas. Tem recebido diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Camões, em 2013.