
A Doença de Alzheimer, um desafio que afeta a memória e a cognição, é mais frequente em pessoas acima dos 65 anos, mas também pode se manifestar mais cedo. Identificar os sintomas precoces é crucial para um diagnóstico rápido e para iniciar o tratamento, que embora não leve à cura, pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente.
Primeiros sinais: como reconhecer?
O Alzheimer, doença neurodegenerativa que danifica as células cerebrais, afeta a memória, o comportamento e as funções cognitivas.
Os sintomas iniciais podem ser sutis, dificultando o diagnóstico. Fique atento a qualquer alteração no comportamento ou na capacidade cognitiva de um familiar, e procure ajuda médica se necessário.
Quando a doença se manifesta
A idade avançada é o principal fator de risco, com a maioria dos casos surgindo após os 65 anos. No entanto, cerca de 5% dos pacientes desenvolvem Alzheimer de início precoce, com sintomas aparecendo antes dessa idade. Detectar os sinais precoces é fundamental para iniciar o acompanhamento médico o mais cedo possível.
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Fique atento aos sinais:
- Perda de memória: esquecer informações recentes, compromissos ou tarefas do dia a dia, como pagar contas ou fazer compras, pode ser um dos primeiros sinais.
- Dificuldades com planejamento e resolução de problemas: observar mudanças na capacidade de organizar tarefas cotidianas, como preparar uma refeição ou seguir uma receita, ou acompanhar atividades simples, como jogar um jogo de cartas.
- Dificuldade nas tarefas domésticas: problemas para realizar atividades rotineiras, como dirigir até um local conhecido, usar eletrodomésticos ou lembrar as regras de um jogo, podem indicar alterações cognitivas.
- Confusão com tempo e lugar: perder a noção de datas, estações do ano, e até mesmo do local onde se encontra, pode ser um sinal de alerta para a doença.
- Dificuldades visuais e espaciais: alterações na percepção de cores, distâncias e profundidade, além de problemas com o equilíbrio e a coordenação motora, podem ser sintomas do Alzheimer.
- Problemas de comunicação: dificuldades para seguir ou participar de conversas, encontrar as palavras certas, além de repetição de palavras ou frases, podem indicar alterações na linguagem.
- Afastamento social: a perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, o isolamento social e a falta de contato com familiares e amigos podem ser um indicativo da doença.
- Perda de objetos: esquecer onde colocou objetos pessoais com frequência, como chaves, carteira ou celular, e até acusar outros de roubo, podem ser comportamentos observados em pessoas com Alzheimer.
- Alterações de humor e personalidade: mudanças repentinas de humor, como irritabilidade, agitação, ansiedade, desconfiança, medo ou apatia, podem surgir com o avanço da doença.
Diagnóstico e tratamento
Se você observar algum desses sinais em um familiar, procure um médico especialista, como um neurologista ou geriatra, para uma avaliação completa.
O diagnóstico precoce do Alzheimer é crucial para iniciar o tratamento e retardar a progressão da doença, melhorando a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
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