Com informações do site La Nacion
“Mamãe, nós podemos começar a fazer máscaras para os médicos?” questionou Facundo Olivari, seis anos de idade, segundo afirma a sua mãe, logo no início da pandemia. Desde aquele dia, o garotinho não parou mais.
Com a sua impressora 3D, ele, de sua casa em Lanús (Argentina), Facundo imprime máscaras e máscaras protetoras que doa a médicos e bombeiros de sua cidade.
Segundo Rosana, sua a mãe: “No ano passado, Facu pediu ao Papai Noel uma impressora 3D. Eu não tinha ideia do que era. Perguntei a ele por que e ele disse que queria fazer próteses para filhotes que não tinham pernas.” Ela afirma que o sonho do pequenino é estudar robótica, então, juntamente com o marido, eles deram a ele uma impressora 3D no último Natal. “Foi um grande sacrifício obtê-lo”, lembra.
Quando a pandemia começou, a família começou a se isolar para evitar o contágio, até que um dia Facundo lhe disse que queria ajudar os médicos. Ele já entregou mais de 300 máscaras, que foram doadas para a equipe do Hospital Evita de Lanús, Bombeiros, destacamentos policiais e salas da vizinhança. “Ocorreu-lhe enquanto estávamos assistindo as notícias”, diz sua mãe.
Cada máscara leva duas horas e meia para imprimir totalmente, no modelo escolhido.
“Ele é sensível porque tem um coração enorme e quer ajudar os outros”, diz Rosana, que também afirma que toda vez que lhe agradecem as máscaras, Facundo envia uma mensagem clara: “Tome cuidado, fique em casa”.
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