Quantos de nós já evitou assistir a este ou àquele filme na companhia de alguém por medo de se emocionar demais e acabar dando um show à parte no cinema?
Então, a lista abaixo é para aqueles que já aprenderam a enxergar a beleza das suas próprias emoções e, definitivamente, perderam o medo de se emocionar.
São filmes que o levarão às lágrimas e que você, com certeza, recomendará aos amigos.
Confira!
Amor Por Direito (Freeheld)
A mecânica de New Jersey Stacie Andree (Ellen Page) e sua namorada, a detetive policial Lauren Hester lutam para conseguir os benefícios da pensão de Hester, após esta contrair uma doença terminal. O romance entre as duas protagonistas é tão bonito, a química entre Julianne Moore e Ellen Page flui de forma tão orgânica nas cenas, que relevei o pouco desenvolvimento dado a cada personagem no roteiro, a estrutura convencional melodramática que combina com o piegas título nacional, com direito até à clássica montagem do casal sorridente caminhando na areia de uma praia, nada disso afetou a experiência emocional, nem arranhou o mérito maior da obra, a opção por deixar o drama pessoal em segundo plano, abordando com maior atenção a importante questão da luta pelos direitos civis dos homossexuais, sem filmar o relacionamento com o usual verniz fetichista, uma atitude que foge da zona de conforto que as cinebiografias costumam abraçar. É uma linda história de amor baseada em um corajoso caso real, apenas isso, sem necessidade de rótulos.
O Nome da Rosa (Der Name der Rose/The name of the rose)
“Um monge franciscano do século 14 e seu noviço chegam a um mosteiro para participar de um conclave e descobrem que vários monges foram misteriosamente assassinados.”
https://www.youtube.com/watch?v=Y8UAlMlfjsI
Mil Vezes Boa Noite (Tusen Ganger God Natt – 2013)
Rebecca é uma das melhores fotógrafas de guerra do mundo. Ela enfrenta uma grande tempestade emocional quando seu marido se recusa a continuar aceitando a arriscada profissão dela. Ele e as filhas do casal precisam de Rebecca, que, no entanto, ama tanto a família quanto o trabalho.
Amarga Sinfonia de Auschwitz (Playing for Time – 1980)
Duas mulheres formam um conjunto de cordas no campo de concentração de Auschwitz e, graças à qualidade de sua música, são poupadas das câmaras de gás durante muito tempo pelos nazistas.